Existe no Brasil, uma “elite” cultural que se comporta como mediadora do gosto. Explico: o sujeito começa a ganhar mais que 5 (ou 4?) salários mínimos e passa a rever seus valores culturais. Ele negocia de tudo, troca de Roberta Miranda para Paula Fernandes, ao invés de Menudos, vira a casaca para Beatles, assim por diante, sem grandes experimentações. Numa era em que o consumo muda até ereção, isso não seria nada mal. Não fosse o preconceito que vem junto com o Kit-Classe.
Nesse contexto, apresento o multi-instrumentista Curumin. Sábio que é, reúne em torno de uma obra, o Funk e a mídia. Já que Funk só fala de putaria (hipótese), porque não falar da imprensa? Além disso, existe um trabalho de MPCs que fará até o mais sóbrio especialista em Oswaldo
Montenegro balançar os ombros. Bom funk.
Caixa Preta é uma faixa do álbum “Japa Pop Show” de 2008
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