A Universidade da Integração Latinoamericana - Unila, em Foz do Iguaçu pretende mudar de nome. Para isso iniciou uma varredura nas nomenclaturas de seus cursos. A segunda fase do plano será mudar as grades dos cursos para, enfim, mudar o nome da universidade.
A universidade, que atende a estudantes de onze países, divulgou seu Plano de Higienização Curricular. Nele está proposta a retirada de um conjunto de nomenclaturas que, segundo informações obtidas pelo Blog Sujo estão causando calafrio na alta burocracia universitária.
Nomes de nove cursos serão alterados. Estão sendo retiradas as nomenclaturas Infraestrutura, Integração, Sociedade, Diversidade, América Latina e Biodiversidade.
A mudança é uma antiga reivindicação de países do Bloco do Pacífico. Penã Nieto, presidente do México declarou em recente entrevista que não pretende enviar mexicanos para estudar no Brasil porque a palavra "integração" no diploma de seus cidadãos pode inviabilizar seu ingresso no mercado de trabalho norte-americano. "Este proyecto no corresponde con el sueño mexicano de tener sus ciudadanos trabajando en los Estados Unidos", declarou Peña Nieto.
A iniciativa da Unila teve boa repercussão no Paraguay. Nesta manhã, o presidente Horácio Cartes disse em seu programa de rádio que planeja se reunir com ministros e assessores para listar nomes de políticos e empresários que pretendem mandar seus filhos para estudarem no Brasil. "Aguardábamos ansiosos esa decisión, UNILA parece una universidad bolivariana", disparou Cartes.
Resistência
O movimento estudantil da Unila prepara fortes protestos. A UEB, Unión de Estudiantes Bolcheviques, grupo liderado por venezuelanos chavistas, com apoio de brasileiros ligados ao MST e colombianos das FARCs está preparando a agenda de manifestações.
O Blog Sujo irá cobrir toda a movimentação.
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