Tárik Elid na coluna Boca do lixo
Uma breve análise sobre assumir seus defeitos, por um colunista disléxico.
Falar sobre defeitos físicos ou mesmo deficiência física no Brasil, ainda é algo perigoso. Isso pelos riscos que temos de cair no universo preconceituoso e jocoso de fazer graça com alheios problemas, e que já se tornou crime, inclusive. No entanto, o que quero abordar aqui é a capacidade do deficiente de vir a assumir seus defeitos, reconhece-lo e usar disso para superar suas dificuldades.
Antes de tudo, quero assumir o meu, para sair limpo dessa cilada. Sou um raro caso de colunista disléxico com emprego fixo e assinada carteira junto aos regulamentadores órgãos de alternativa imprensa. Estamos lutando agora para que pessoas com problemas como o meu, possam pular a roleta do ônibus ou menos pelo, desconto em culturais eventos.
• Exemplo 1- Um mal Exemplo:
O Rei Roberto Carlos é um caso de complexado caso de Carlos complexado com sua perna biônica. O Rei não está nu, pelo contrário, mantém um forte esquema calças brancas e azuis para esconder sua dislexia de perna. É sabido, que ele tentou manter segredo sobre a amputação de sua perna, mas a fama o condenou a ser o cantor coxo mais apreciado da Guarda Jovem, que eram jovens amigos de guardas no fim dos anos 60.
Você imagina o Hebert Vianna fingindo ser carregado bêbado pra cima e pra baixo?
• Exemplo 2, 2° exemplo.
A cantora, apresentadora, atriz, mulher de coxinha e mãe; Angélica. Ela jamais se incomodou em esconder aquela mancha gigante na coxa esquerda. E é uma pinta gigante, peluda provavelmente. Bem, pois, a moça usou disso de dissuasão contra estética e fez com seu defeito o que jamais alguém fez na história da humanidade. Angélica fez o Brasil desejar lamber uma pinta.
Afim de comprovar minha tese, convido o leitor a procurar pela sua tia e perguntar se ela teria coragem de lamber o cotoco do Roberto Carlos.
No hay comentarios:
Publicar un comentario