Bloco do Cassetete desfilando na avenida |
Um espanto.
Acostumada a realizar eventos para inglês ver, a organização do carnaval de Foz do Iguaçu tirou os blocos da rua, cobrou entrada e vendeu a cerveja mais cara do hemisfério sul.
A festa pagã lembrou uma confraria cristã. A solução para quem procurou um pouco de animação foram os retiros espirituais. Neles, era possível praticar atos mais profanos do que no carnaval da cidade. Dados oficiais apontam que haviam dezesseis policiais para cada folião, na área privada em que foi realizado o carnaval de rua este ano.
A atual administração vem consolidando seu projeto de abolir as festas populares no município. A Virada Cultural já não faz mais parte do calendário de Foz do Iguaçu. O evento acabou e deixou trauma nos que tiveram a ousadia prestigiá-lo pela última vez. Foi muito ruim. Antes de acabar, a Virada Cultural de Foz também havia se consagrado como a pior Virada Cultural do Brasil.
A ofensiva contra as festas populares não poupou nem mesmo o futebol. Alardeada como uma das subsedes do mundial de 2014, a Copa do Mundo não sensibilizou as autoridades iguaçuenses. Durante o evento, não houve nenhuma exibição pública dos jogos do Brasil.
Da Redação
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